quinta-feira, 7 de abril de 2016

Filhos, ciúmes e demandas!

Umas das coisas que mais ouvi enquanto estava grávida do Joaquim, era que o Gabriel me daria muito trabalho e seria ciumento. Eu sempre bati o pé e disse que conseguiria tirar tudo isso de letra, nós faríamos o possível para não mudar com o Gabriel e fazer essa fase ser o menos traumática possível. Mas a realidade foi um pouco diferente da expectativa!
Quando estava grávida e o Bruno estava nos EUA, fiquei muito mais ligada ao Gabriel e eu fazia tudo para ele e com ele. Raros foram os momentos que ficamos distante, tirando o horário que eu estava no trabalho e ele na escolinha. O período da gestação, conversei bastante com ele sobre a chegada do bebê, o irmãozinho dele, o Joaquim e ele parecia estar tranquilo com tudo isso. 
O Joaquim nasceu no domingo as seis e meia da manhã e o Gabriel veio para casa as seis da tarde e desse momento em diante tudo foi totalmente diferente do que imaginei.  
O Gabriel não é um irmão grude como pensei que seria mas ele curte ter o irmãozinho, ele gosta de me ajudar levando a fralda suja do irmão para o lixo, gosta de por a roupa suja no cesto de lavar roupa, pega o paninho pra mim quando ta longe, enfim, ele adora ajudar com tudo que tenha relação ao irmão. Hoje ele é um pouco mais atencioso e conversa com o Joaquim mas não é de querer beijar, abraçar ou pegar no colo.
O ciúmes que o Gabriel sente do irmão ele demonstra na atenção que ele pede de nós, principalmente para mim e para o Bruno. Logo no primeiro dia que o Joaquim havia nascido ele pegou o maço de cigarro do Bruno (ele NUNCA chegou perto) e jogou num balde de água e ainda chamou o pai para dar uma olhada naquela surpresa. Tivemos muitos outros episódios onde ele demonstrou o ciúme que tem do irmão. Ele ficou muito mais manhoso e pede muito a nossa atenção choramingando. É muito complicado encontrar um equilíbrio e saber quando é hora de cortar a manhã ou corresponder e tentar acalentar. 
Hoje já se passaram cinco meses da chegada do Joaquim e o Gabriel já está mais tranquilo em relação a fazer birra, chorar e gritar sem motivo real. Mas ele está carente demais e agora quer ajuda para ir ao banheiro, para comer a comida dele, quer colo coisas que ele já nem ligava mais ou já fazia sozinho. As vezes penso que nós também podemos ter deixado a desejar, a loucura do dia a dia acaba consumindo a gente e acabamos ligando o automático. Não posso ficar me culpando pois tento fazer o meu máximo. O que faço é me policiar e tentar fazer sempre diferente.  
Percebi também que estávamos tratando ele como se fosse uma criança crescida e ele ainda é um bebê, ainda demanda muito da gente, ainda se desequilibra, cai muito, é enrolado para falar e mesmo sendo grande é um bebê e por esse motivo devemos dar mais atenção ainda. Não gosto nem de pensar na ideia dele achar que um dia a gente o substituiu. Acho que isso é coisa de mãe né?
A vida como mãe de dois é igual ao de um equilibrista, vivemos essa constante e hoje encaro um dia de cada vez porque não posso me descabelar e desesperar né?!  Bom se existe alguma mãe de dois por aí e tem dicas, podem deixar aí para nós :)



Beijos 

2 comentários:

  1. Passei por isso!!! E a diferença de idade era de 8 anos e pensava: ela já é uma mocinha e vai adorar ter um bebê em casa e na verdade não. Rolou ciúmes, manhas e hoje já mulheres ouço cada coisa que acontecia sem a minha presença que me assusta. Como: ela me sufocava com travesseiro, me chamava no quarto gritando e eu saia correndo pra socorre-la e ela na verdade fazia de proposito só pra eu, já que tinha levantado, buscar um copo dágua. Mas hoje são grandes amigas, inseparáveis. Com o tempo as coisas se ajeitam e a gente vai conhecendo a personalidade de cada um é vai se moldando pra que tudo fique bem no final!! Beijos Mamãe!!!!

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  2. Passei por isso!!! E a diferença de idade era de 8 anos e pensava: ela já é uma mocinha e vai adorar ter um bebê em casa e na verdade não. Rolou ciúmes, manhas e hoje já mulheres ouço cada coisa que acontecia sem a minha presença que me assusta. Como: ela me sufocava com travesseiro, me chamava no quarto gritando e eu saia correndo pra socorre-la e ela na verdade fazia de proposito só pra eu, já que tinha levantado, buscar um copo dágua. Mas hoje são grandes amigas, inseparáveis. Com o tempo as coisas se ajeitam e a gente vai conhecendo a personalidade de cada um é vai se moldando pra que tudo fique bem no final!! Beijos Mamãe!!!!

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